Um sarau litero-musical marca a edição especial do projeto O Autor na Academia . O evento terá a participação do escritor Ignácio de Loyola Brandão e da cantora Rita Gullo. Juntos eles interpretam as canções que compõem o livro  Solidão no Fundo da Agulha.

As 32 crônicas que compõem o livro são lembranças ligadas a músicas e lugares que marcaram de modo especial e inesquecível a vida do autor. Como o relógio da extinta loja do Mappin, no centro de São Paulo, e canções como “Amado Mio” e “Quizás”, que estão no CD que acompanha a obra. As 11 canções presentes do CD, gravadas na voz de Rita Gullo, filha de Ignácio, convidam a um mergulho na emoção, no sonho e na fantasia. O repertório é eclético e traz compositores como Chico Buarque, Dolores Duran, Charles Trenet e Osvaldo Farrés.

O sarau mescla algumas crônicas do livro interpretadas pelo próprio autor com as canções que são citadas, interpretadas pela Rita Gullo e os músicos participantes, de forma que o torna um show litero-musical.

Sarau Litero-Musical com Ignácio de Loyola Brandão e Rita Gullo
Rita Gullo (voz); Edson Alves (violão); Olivio Souza Filho (acordeon) e Bré Rosário (percussão)
Quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Horário: 19h30
Entrada gratuita

 

Sobre o autor: Ignácio de Loyola Brandão

Ignácio de Loyola Brandão, 77 anos, nasceu em Araraquara, SP. Foi jornalista na cidade natal e indo para São Paulo aos 21 anos, continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora, depois nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e terminou a carreira em Vogue. Publicou até o momento 37 livros. Sua bibliografia contém romances, contos, crônicas viagens, infantis e uma peça teatral, A última viagem de Borges. Entre suas obras mais conhecidas estão Zero, Não verás país nenhum, Cadeiras proibidas, O beijo não vem da boca, Dentes ao sol, O Verde Violentou o muro, Manifesto verde. Entre os infantis estãoO Menino que não teve medo do medo, O menino que vendia palavras, O menino que perguntava. Em 2008 ganhou o prêmio Jabuti, com O menino que perguntava, considerado a melhor ficção do ano. Em 2011 lançou A morena da estação, crônicas sobre trens, ferrovias, estações. Atualmente é cronista do jornal O Estado de S. Paulo, com uma crônica quinzenal às sextas-feiras no Caderno 2.

Sobre a intérprete: Rita Gullo

Rita Gullo é cantora, atriz e historiadora. Estudou canto lírico com Leilah Farah e canto popular com Ná Ozzeti, fez faculdade de História na PUC-SP e em seguida cursou Artes Cênicas no Teatro Escola Célia Helena. Hoje continua a pesquisa vocal em aulas com a cantora Regina Machado. O primeiro disco, que leva seu nome, lançado em 2011, foi indicado para o Prêmio da Música Brasileira, teve a participação de Chico Buarque e o acompanhamento de músicos como Toninho Ferraguti, Hanilton Messias, Sizão Machado, Webster Santos, Nailor Proveta, Jonas Tatit, Adriano Busko, Guello e Bré, Fábio Tagliaferri, Teco Cardoso, Daniel D’alcântara e do compositor e violonista Mário Gil que além de tocar em algumas faixas, também assina a produção, direção musical e os arranjos. O show de lançamento foi feito em parceria com a rede SESC-SP e teve direção geral de Naum Alves de Souza, direção musical de Swami Jr. e participação de Renato Braz. Como atriz participou de peças com a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, com direção de Marcelo Lazzarato, entre elas “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago e “A Hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke.