Número 53 Ano 85 Julho/Setembro 2009

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Este número da Revista da Academia Mineira de Letras, o penúltimo do ano do Centenário, mostra intensa riqueza literária e humanística. Contendo os discursos de posse de Bartolomeu Campos Queiroz e de Patrus Ananias, ambos textos representativos do que existe de melhor no pensamento de Minas Gerais, destaca-se ainda o ensaio de Fábio Lucas sobre Machado de Assis, focalizando aspecto singular da vida do grande romancista brasileiro.

Acolhe colaboração variada de acadêmicos e não acadêmicos e consigna com saudade a homenagem prestada pelo acadêmico Arnaldo Niskier a Antonio Olinto, mineiro ilustre que deu brilho à cadeira que ocupou na Academia Brasileira de Letras.

Estamos chegando ao final do ano do Centenário, depois de múltiplos e variados eventos em que procuramos dar especial relevo à efeméride, que será encerrada no dia 21 de dezembro em sessão solene a ser presidida pelo Governador Aécio Neves, não sem antes promover o lançamento do livro das acadêmicas juiz-foranas Leilah Barbosa e Marisa Timponi, que conta a história dos fundadores da Academia Mineira de Letras.

Merece especial destaque a honrosa homenagem que a Academia Brasileira de Letras, pela primeira vez em sua história, prestou à nossa Academia, em sessão soleníssima com a participação de inúmeras personalidades e acadêmicos e discursos dos acadêmicos Afonso Arinos, José Murilo de Carvalho, Domício Proença, Carlos Nejar, encerrada com pronunciamento do presidente da ABL acadêmico Cícero Sandroni.

Pela mesma forma. revestiu-se de intenso brilho a sessão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, requerida pelo deputado Sávio Sousa Cruz, destinada a homenagear nossa centenária instituição.

Para encerramento do ano de 2009, a Revista da Academia publicará número especial correspondente ao quarto trimestre, destinado a acolher ensaios, teses e textos sobre a importância das Academias na formação cultural de uma sociedade e, especialmente, sobre o trabalho que a Casa de Alphonsus de Guimaraens e Vivaldi Moreira vem desempenhando em favor da cultura mineira.

Ficamos felizes com tudo o que foi possível realizar, ainda que talvez distante dos nossos sonhos.

Belo Horizonte. novembro de 2009

Murilo Badaró – Presidente