Vivendo e trabalhando entre o Portugal e o Brasil há quase duas décadas, o doutor José Manuel Diogo, licenciado em Jornalismo pela Universidade de Coimbra, falará sobre o papel inovador da língua para a formação de novas visões de mundo.

O que é a cidadania da língua? Este é o tema da palestra a ser realizada pelo doutor José Manuel Diogo – presidente Associação Portugal Brasil 200 anos -, na Academia Mineira de Letras (AML), no dia 06 de novembro, segunda, às 19h30. Com entrada gratuita, a atividade acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e trezentos médicos cooperados e colaboradores – e da Cemig.

“Será que a língua define novas formas de cidadania?  No início do século XX, os antropólogos Edward Sapir (1884-1939) e Benjamin Lee Whorf (1897-1941), ao estudar as línguas indígenas da América do Norte, chegaram à conclusão que a língua não é ‘um instrumento de comunicação’, como afirma a linguística estruturalista, mas é um fator decisivo na formação da visão do mundo”, provoca o palestrante. 

Nascido na cidade portuguesa de Castelo Branco, próxima à fronteira com a Espanha, José Manuel Diogo é bacharel em Engenharia Mecânica e licenciado em Jornalismo pela Universidade de Coimbra.  É diretor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira e fundador e Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos.  Como escritor, seu livro “As grandes agências secretas” é um best seller com várias edições em Portugal e no Brasil.

“Um século depois de Sapir e Whorf, a mobilidade global, a tecnologia (e a pandemia) vêm mostrar ainda mais que isso, hoje  definem a língua como um verdadeiro território — desmaterializado e inovador — onde, na vida social, as relações, pessoais, políticas e de poder, assentam em novas, e revolucionárias, formas de pertencimento”, completa. 

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Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.

Cemig: a energia da cultura 

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.  

Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia. 

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