Número 51 Ano 85 Janeiro/Março 2009

Faça download

O lançamento do número da Revista da Academia Mineira de Letras coincide com o início das comemorações do centenário de nossa Academia Mineira de Letras, que tiveram como palco a cidade de Juiz de Fora, onde ela foi fundada.

Nascida do pioneirismo de doze jornalistas e intelectuais juizforanos, sob a liderança de Machado Sobrinho, esse grupo de apóstolos da cultura criou no dia 25 de dezembro de 1909 a Instituição, a que deram o título de mineira na previsão do futuro radioso que a aguardava.

Transferida para Belo Horizonte em 1915, seguiu o roteiro traçado pelos fundadores, que previram intensa participação de seus membros na divulgação e cultivo da cultura e guarda das tradições mineiras.

Se a glória de inaugurar a primeira usina hidrelétrica de grande porte na América do Sul, por si só daria à Manchester mineira motivos de sobra para orgulho de seus naturais, ela ainda deu ao Brasil figuras humanas admiráveis nos mais diversos setores da atividade.

Dizia Murilo Mendes, poeta juizforano, um dos maiores nomes da poesia brasileira de todos os tempos, que “a memória é uma construção do futuro, mais que do passado” e para dar certificados de razão a essa assertiva basta recordar o momento em que novamente nos apetrechamos para comemorar com brilhantismo o centenário da Academia Mineira de Letras.

Além dos números de cada trimestre da edição normal, editaremos no segundo semestre uma edição especial relativa ao Centenário, pelo que desde logo oferecemos suas páginas aos colaboradores.

Ao reconstruir o passado da Academia Mineira de Letras, é imperioso lançar a seu crédito o imenso acervo de realizações em prol da cultura mineira.

Belo Horizonte, março de 2009

Murilo Badaró – Presidente