A compreensiva solidariedade dos leitores diante da publicação do primeiro número da Revista, nesta nova fase, serviu de boa experiência para que dela extraíssemos construtivos ensinamentos.
A redundância não invalida a observação: uma revista de Academia de Letras há de conservar padrões de tradicionais limitações e ser, evidentemente, uma publicação literária.
Todavia, ela não deve se manter indiferente às afirmações de vanguarda, assim como não pode estar ausente, diante das manifestações culturais de nossa terra.
Assim pensando, publicamos neste número colaborações de contistas mineiros que, embora já conhecidos, apresentam uma linguagem renovadora, da mesma forma como abrimos espaço para o teatro, o cinema e a música, em páginas entregues a autorizadas vozes da cultura mineira.
Por outro lado, apesar de reconhecermos que não é o volume que dá melhor qualidade ao texto, ampliamos também o número de páginas desta edição, com o propósito de assegurar à Revista maior densidade e conteúdo.
Esperamos que estes nossos propósitos encontrem a compreensão do leitor.