A Academia Mineira de Letras cumpre o doloroso dever de informar o falecimento do acadêmico Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza, quinto ocupante da cadeira de número sete, fundada por Avelino Fóscolo, tendo como patrono Luis Cassiano.
Nascido em Belo Horizonte, em 4 de fevereiro de 1937, era casado com Janice Maria Pinto Neves Fiuza e tinha dois filhos: Edgard Neves Malheiros Fiuza e Georgina Neves Malheiros Fiuza. Com uma carreira de mais quatro décadas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi professor da Faculdade de Direito Milton Campos e da Escola de Governo do Estado de Minas Gerais (Fundação João Pinheiro), além de membro do Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Na Escola Nacional da Magistratura foi diretor-adjunto na Presidência do Ministro Sálvio de Figueiredo e na Escola Judicial “Des. Edésio Fernandes”, do TJMG, foi professor de cursos para magistrados e servidores judiciários. Foi também assessor judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), tendo dirigido projetos de normas judiciárias para o Timor-Leste, e editor adjunto da Editora Del Rey, de Belo Horizonte. Foi autor de diversos livros jurídicos, artigos e obras literárias.
O presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, lamentou a morte de Ricardo Fiúza: “O professor Ricardo Fiúza foi um dos principais juristas do Brasil e de Minas Gerais. Dedicou sua vida ao ensino superior, ao trabalho no Tribunal de Justiça e na Editora Del Rey, contribuindo para o aperfeiçoamento da cultura jurídica em nosso país. Fará muita falta. Além de intelectual altamente sofisticado, era uma pessoa amável, cordial, de excelente trato. Já deixa muita saudade.”
O corpo do acadêmico será velado na Academia Mineira de Letras no domingo, dia 23/06, das 8h às 13h. O enterro será no mesmo dia, às 14 horas, no Cemitério do Bonfim.