A partir de leitura de textos e performances dos integrantes do Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED), o evento ressalta as várias faces do artista e imortal da AML, ocupante da cadeira de número 31. 

No dia 30 de agosto, sexta, a partir das 19h30, a Academia Mineira de Letras recebe evento em homenagem ao artista visual, poeta, designer sonoro e imortal, Ricardo Aleixo, com leitura de textos e performances em que participam os integrantes do Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED), coordenados pela Profa. Dra. Roberta Maria Ferreira Alves. A celebração ocorre no auditório da AML (Rua da Bahia, 1466 – Lourdes), com entrada gratuita e acessibilidade em Libras. 

O evento que conta com parceria do Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED) e apoio da Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM, ocorrem no âmbito do projeto “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 235925)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e seiscentos médicos cooperados e colaboradores.

Segundo a professora Roberta Maria Ferreira Alves, a proposta da homenagem é ressaltar as várias faces de Aleixo, um poeta bastante singular, que também recebeu recentemente o título de Notório Saber pela UFMG, além de ser finalista do Prêmio Oceanos, em 2018, e do Prêmio Jabuti, em 2022. “A homenagem faz-se importante porque ressalta a arte de um escritor que, sendo mineiro, não reduz a sua literatura ao contexto em que é produzida, além de condenar todo e qualquer rótulo com o qual não consiga encontrar margem de diálogo”, comenta.

Durante o evento, o público assiste à leitura, em várias vozes, de textos do escritor, produzidos em diferentes fases, com a intenção de ressaltar características de sua criação poética nos formatos: palavra falada, palavra escrita e performances altamente criativas e críticas. Entre os integrantes do Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED), participam Maria Nazareth Soares Fonseca, Rogério Faria Tavares, Eni Gonçalves, Bruna Carla dos Santos, Érica Luciana de Souza Silva, Jorge Manuel Venâncio Martins, Renato de Barros Hermeto, Wellington Marçal de Carvalho, entre outros. 

Grupo de Estudos Estéticas Diaspóricas (GEED)

Criado em 2010, com apoio do CNPq, pela Profa. Maria Nazareth Soares Fonseca, com o objetivo de destacar estratégias textuais e recursos de criação literária que compõem feições de “estéticas diaspóricas”, configuradas por processos de deslocamentos de signos e de linguagens, alicerçados nos conceitos de diáspora, migração e transgressão. A partir de 2022, o GEED passou a ser coordenado pela Profa. Roberta Ferreira Alves, da UFVJM, estendendo seu campo de investigação à Literatura Comparada. Além da coordenadora do GEED, participarão da homenagem Maria Nazareth Soares Fonseca, Rogério Faria Tavares, Ekaterina Volkova Américo, Bruna Carla dos Santos, Érica Luciana de Souza Silva, Jorge Manuel Venâncio Martins, Lilian Paula Serra e Deus, Manuela Souza, Renato de Barros Hermeto, Wellington Marçal de Carvalho e outros integrantes do Grupo de Estudos.

Roberta Maria Ferreira Alves

Coordenadora do projeto que homenageia o escritor Ricardo Aleixo, é mestre em Letras e doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas. É docente do Magistério Superior na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus Diamantina, no Bacharelado de Ciências e Tecnologia na área de Humanidades. Tem artigos e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior em suas áreas de interesse. Estágio Pós-doutoral também em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUCMinas. É integrante do Grupo de Estudo Estéticas Diaspóricas (GEED) desde 2010, tendo, em 2022, assumido a coordenação do referido Grupo. É integrante de dois projetos fomentados pelo CNPq: A produção poética dos países africanos de língua portuguesa e Escritas literárias africanas de Língua Portuguesa e textualidades orais. É co-organizadora, junto com Wellington Marçal de Carvalho, do livro: Deslocamentos Estéticos (2020) e integrante da Comissão editorial do literÁfricas.

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos, abrangendo cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

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