Ocupante da cadeira 15 da AML, a escritora,  finalista de prêmios literários como Jabuti e São Paulo de Literatura,  amplia as reflexões sobre a questão dos animais na literatura e lança luz sobre nossa interação com eles por meio de uma análise abrangente de obras clássicas e contemporâneas. 

Neste dia 05 de setembro, terça, às 19h30, a Academia Mineira de Letras (AML) tem a honra de receber a acadêmica Maria Esther Maciel para uma conversa sobre seu livro Animalidades: zooliteratura e os limites do humano. Lançado pela editora Instante, a obra se detém nas subjetividades não humanas no âmbito da filosofia, da etologia e da literatura, entre outras áreas do conhecimento, com incursões em narrativas e poemas que priorizam o ponto de vista animal, seja na forma de um “eu” poético, seja na apresentação dos bichos como protagonistas e/ou narradores, em interação paradoxal com os humanos. A entrada é gratuita, com acessibilidade em Libras. 

“Falarei sobre o conceito de zooliteratura, a partir de um histórico sobre a presença dos animais na história da literatura ocidental, com ênfase na questão das subjetividades não humanas.  A questão dos animais tem uma importância para pensarmos nossas relações com as alteridades não humanas e a necessidade de preservarmos o mundo natural diante da crescente destruição do meio-ambiente e da crueldade humana contra os animais não humanos”, explica a autora. 

Maria Esther Maciel é pesquisadora e professora titular de Literatura da UFMG, doutora em Literatura Comparada pela mesma instituição, com pós-doutorado em Literatura e Cinema pela Universidade de Londres e em Literatura Comparada pela USP, leciona na Pós-Graduação em História e Teoria Literária na Unicamp. Publicou, entre outros, O livro dos nomes (Companhia das Letras, 2008) e Pequena enciclopédia de seres comuns (Todavia, 2021). Foi finalista de importantes prêmios literários, como Jabuti, São Paulo de Literatura, Portugal Telecom de Literatura e Oceanos.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e trezentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG.

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$170 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.

Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia. 

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