Chega a Belo Horizonte, no dia 10 de dezembro, terça-feira, às 19h30, a antologia poética de Afonso Henriques Neto. Neste final de 2024, a prestigiosa editora L’Harmattan de Paris, França, incorporou à sua Coleção Perspectivas Transculturais uma antologia poética de Afonso Henriques Neto, poeta nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, e que traz o título de Brumes de Songe / Névoas de Sonho. Trata-se de uma edição bilíngue (português / francês) com poemas retirados de 14 livros publicados pelo poeta desde 1972, data da edição de seu primeiro livro de poesia. Na ocasião do evento, além do lançamento, haverá bate-papo e sessão de autógrafos com o autor.
Com entrada gratuita, o evento acontece no âmbito dos projetos “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 235925)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura – e “Academia Mineira de Letras – Manutenção e Funcionamento 2024- (CA 2018.13609.0261)”, incluído na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Esses projetos têm os patrocínios da CEMIG – através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – e do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e seiscentos médicos cooperados e colaboradores.
Integrante da chamada “geração marginal” da década de 1970 no Rio de Janeiro, ou seja, dos poetas que, entre outras marcas, resistiram à ditadura militar, Afonso Henriques Neto veio, ao longo de mais de cinquenta anos, construindo sólida estrada a perpassar os mais diversos cenários da poesia brasileira desde a segunda metade do século 20 até os dias atuais. Esta antologia poética publicada na França veio coroar este longo e rico percurso poético. A apresentação da obra será seguida de sessão de autógrafos.
Sobre o autor
Afonso Henriques de Guimaraens Neto, que assina Afonso Henriques Neto literariamente, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1944. Viveu em Brasília de 1961 a 1972, onde se formou em Direito pela Universidade de Brasília em 1966. Em 1972 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Publicou em edição independente o primeiro livro de poesia, O misterioso ladrão de Tenerife, em coautoria com o poeta Eudoro Augusto, no ano de 1972. O segundo livro, Restos & estrelas & fraturas, saiu em 1975. Em 1976 participou da antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda, que reuniu os trabalhos da chamada ‘geração marginal’, poetas que resistiam à ditadura militar. Daí em diante publicou mais 12 livros de poesia, sendo os três últimos: em 2022, Cantar de labirinto, poema de fôlego épico em 16 Cantos; em 2023, Eixo de abismo (Poesia reunida); e em 2024, Nervos de mar. Em 2009 publicou o livro de traduções Fogo alto (poemas de Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca e Ginsberg). Em 2014 editou o livro de contos Relatos nas ruas de fúria. Em 2017 a antologia Busca da gema nos destroços, obra publicada em Lisboa, Portugal. Em 2019, editou o romance Os odiados do sol. Em 2020 publicou Antologia poética, com traduções de poemas de Arthur Rimbaud e em 2021 o livro A tulipa azul do sonho (Constança, a musa de Alphonsus de Guimaraens), entre outras publicações. Por fim, há que se registrar que em 2024 publicou pela editora L’Harmattan, Paris, França, a antologia poética bilíngue (português / francês) Brumes de songe / Névoas de sonho. É professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense – UFF e membro da Academia Mineira de Letras, ocupando a cadeira número 27.
Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.
Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
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