Publicado já foi e muito bem editado. Refiro-me a “Literatura Mineira: trezentos anos”, com 445 páginas, o que dá ideia da dimensão da obra, cuja organização se deve a Jacyntho Lins Brandão, da Academia Mineira de Letras, em edição do BDMG Cultural. A presidente, Gabriela Moulin, faz a apresentação, dizendo que “o leitor encontrará muito mais do que a história das diversas literaturas de Minas”.
O idealizador é Rogério Faria Tavares, jornalista e presidente da Academia, e que, como ex-presidente do BMDG Cultural, programara o livro, considerando-o “produto de interesse público, para habitar as salas de aula, as bibliotecas, os centros comunitários, os clubes de leitura de todos os cantos do Brasil” de todo o país, dedicado a Estudos Temáticos.
Na primeira parte, os artigos e ensaios são de Ângelo Oswaldo, Constância Lima Duarte/Maria do Rosário A. Pereira, Eduardo Assis Duarte, Eliana da Conceição Tolentino, Emílio Maciel, Eneida Maria de Souza, Fabrício Marques, Ivete Lara Camargos Walty, João Antônio de Paula, Leda Martins, Lucia Castello Branco, Maria Inês de Almeida, Nabil Araújo, Paulo Fonseca Andrade, Raquel Beatriz Junqueira Guimarães e Sérgio Alcides.
A segunda parte, comparecem Aline Alves Arruda, Andréia de Paula Xavier Vilela, Andréia Sirihal Werkema, Anelito de Oliveira, Antônio Sérgio Bueno, Audemaro Taranto Goulart, Cláudia Campos Soares, Daniela Magalhães da Silveira, Kelen Benfenatti Paiva, Márcia Marques de Morais, Marcos Rogério Cordeiro, Maria Alex Rosa, Telma Borges e Wesley Thales de Almeida Rocha.
São, como se vê, nomes de grande expressão no cenário das letras em Minas e que comparecem com colaborações bem apropriadas à efeméride dos 300 anos de nossa literatura. Pode-se dizer, sem medo, que a leitura corresponde a um verdadeiro curso sobre temas que dão dimensão do que fomos, somos e fizemos durante estes três decênios da História.
Antonio Carlos Secchin, da Academia Brasileira de Letras, a propósito, se manifestou na orelha: “Este livro é um marco que contribui, não apenas para um mais aprofundado conhecimento da cultura de Minas, mas, também, para melhor compreensão da própria literatura brasileira, na medida em que é impossível falar da criação literária no Brasil sem levar em conta o papel fundador e
fecundador de escritores mineiros”.
Por Manoel Hygino dos Santos, 1° tesoureiro da Academia Mineira de Letras, ocupa a cadeira nº 23