Faleceu nesta terça-feira, 15 de março de 2022, em Juiz de Fora, onde residia nos últimos anos, o cronista, romancista, ensaísta, historiador e jornalista Eduardo Almeida Reis.

Ele ocupava a cadeira de nº 24 da Academia Mineira de Letras, cuja patrona é Bárbara Eliodora. Fundada por João Lúcio, a cadeira 24 também foi ocupada por Cláudio Brandão, Henrique de Resende e Sylvio Miraglia.

Seu corpo será velado amanhã, quarta-feira, dia 16, das 13 às 15 horas, na Capela Ecumênica do Crematório de Matias Barbosa, em Juiz de Fora.

Para o presidente da AML, Rogério Faria Tavares, “Eduardo Almeida Reis foi um intelectual inquieto, espirituoso, brilhante, com um senso de humor refinado e sofisticado. E um jornalista de primeira linha, dono de um texto primoroso. Além de tudo isso, era um grande amigo, divertido, espontâneo, extrovertido, autor de tiradas geniais. Fará muita falta.”

 

Sobre Eduardo Almeida Reis

Eduardo Almeida Reis nasceu no Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1937. Filho de José Cândido Almeida dos Reis e Sara Caldeira Brant, deixa três filhas.

Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Estado da Guanabara, Faculdade do Catete, exerceu fugazmente a advocacia e foi funcionário do Banco do Brasil, do qual se demitiu, a pedido, com 15 anos de casa.

Ingressou na redação de O Globo em 1966. Sobre agropecuária, colaborou nas seguintes publicações: Correio Agro-Pecuário, O Ruralista, Revista CCPL, Revista dos Criadores, Folha de S. Paulo e A Granja, a revista mais antiga em circulação contínua do Brasil, da qual foi cronista por 30 anos.

Foi presidente do Sindicato Rural de Três Rios, RJ, na década de 1970. Palestrante em diversos congressos de Zootecnia, Veterinária, Agronomia e exposições agropecuárias nos Estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, da Bahia, do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Com mais de 215 mil exemplares vendidos, dentre suas publicações estão “O pinto e a sra. sua mãe” (a arte de empobrecer criando galinhas), “De Colombo a Kubitschek, Histórias do Brasil”, “A arte de amolar o boi” (Manual do proprietário de sítios e fazendas), “As vacas leiteiras e os animais que as possuem”, “O papagaio cibernético”, “Mulher, eleição e eucalipto”, “Amor sincero custa caro”, entre outros.

 

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