Comissão formada por sete acadêmicos da instituição seleciona livros de autores mineiros ou autores residentes há pelo menos cinco anos em Minas Gerais, publicados, em primeira edição, no ano passado. O regulamento do prêmio está disponível no site da AML.

Até o dia 30 de junho, sexta, a comissão julgadora da primeira edição do prêmio Academia Mineira de Letras – presidida pelo Secretário Geral da AML, J.D.Vital, e composta ainda por Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, Humberto Werneck, Maria Antonieta Antunes Cunha, Maria Esther Maciel, Olavo Romano, Wander Melo Miranda recebe, de acadêmicos da instituição, sugestões de obras já publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022, por autores mineiros ou residentes há pelo menos cinco anos no Estado. Para acessar o regulamento, clique aqui.

Neste primeiro ano, o valor do prêmio será de R$100 mil, sendo R$60 mil destinados à autora ou ao autor e R$40 mil à editora. No caso de coautoria ou coedição, a quantia deve ser dividida entre os envolvidos, cabendo o mesmo montante a cada um deles. Após etapa de sugestão das obras, que se encerra em junho, a comissão do prêmio anunciará, no princípio de agosto, os finalistas. E no dia 31 de agosto, quinta-feira, o vencedor (autor e editora) será revelado em solenidade de entrega do prêmio, aberta ao público, na Academia Mineira de Letras. Sobre os critérios de seleção, Jacyntho acrescenta que “não existe restrição temática. A única exigência é que se trate de obra publicada em 2022”, afirma.

“O Prêmio Academia Mineira de Letras pretende somar-se aos já existentes em Minas e no país. A Academia entende ser importante valorizar os autores daqui, até por ser uma instituição que atua no âmbito do Estado. Isso implica o reconhecimento da qualidade da produção literária e ensaística mineira, pois não se trata de um prêmio estritamente literário, mas abrange qualquer tipo de obra publicada”, comenta o presidente da AML, Jacyntho Lins Brandão.

Outro diferencial é que o prêmio também será concedido à editora. “Uma diferença destacável em relação a outros prêmios, inclusive nacionais. Não há exigência de que a editora seja mineira, apenas não é a editora que puxa a premiação, mas o autor, podendo o livro ter sido publicado por editora de qualquer lugar”, pontua o presidente.

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