A  palavra  é, sem dúvida, a primeira expressão inteligente do homo Sapiens.  Dela a criatura se vale para verbalizar ou grafar o produto da geração mental, provinda daquela partícula, nascida de um sopro divino.

Não foram a roda, a pólvora nem o fogo a mais esplêndida descoberta do homem sobre a face da terra. A exteriorização do pensamento, pronunciado primeiro, depois, com energia, buscada nas mesmas fontes criadoras do intelecto, fez-se a gravação nas lascas de pedra e nos murais das escarpas. Isto enunciado, podemos seguir no raciocínio de quem pretende organizar fatos, estórias, e a história que se há de firmar- A Saga da família Klabin-Lafer.  Na Apresentação, Celso Lafer entregou com mestria os principais atributos do ensaísta. Buscou sérias considerações tão soberbas como  as de Proust – a fortaleza da visão e o aprimoramento da pesquisa, e delas se valeu para a explanação que deu início à sua avaliação e preâmbulo. Que se leia o apresentador, antes da caminhada com o mestre extraordinário das sendas históricas de Ronaldo Costa Couto.

 

Carmen Schneider Guimarães  – Escritora/Presidente emérita da AFEMIL – Acadêmica da AML, ocupa a cadeira nº 5.