Professora aposentada da UFMG, poeta, ensaísta e tradutora, Vera Casa Nova propõe mergulho nas relações entre psicanálise e literatura em novo encontro do Ciclo Lacan na Academia: conversando com a literatura.
No dia 08 de novembro, quarta, às 20h, a Academia Mineira de Letras (AML) recebe a professora Vera Casa Nova para encontro sobre “Escritos fora de si”. A atividade integra o Ciclo Lacan na Academia: conversando com a literatura, realizado pela AML em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise, Seção Belo Horizonte. O acesso é gratuito.
Com curadoria de Musso Greco, Sérgio de Mattos, Olívia Viana e Cecília Lana, a atividade acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 220355), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e trezentos médicos cooperados e colaboradores – e da Cemig.
“Alguns escritos são tratados, sobretudo, em sua dimensão de indizível, como algo que não é para ser lido. Nesses textos valoriza-se a literatura não como ficção, não como uma exibição de identificações, mas como uma estrutura de distribuição do gozo, um modo de esvaziamento do que é vivido como excesso. De que modo abordar uma escrita fora do sentido que, no entanto, se lê? Para sustentar esse paradoxo, pretendemos nos aproximar do osso da palavra, que a psicanálise define como a montagem de um nó em torno de um gozo, em escritos que não são apenas para serem lidos, mas vistos e escutados. Uma escrita de caráter material, que não é sobre alguma coisa, mas que é a própria coisa”, provoca.
Vera Casa Nova é professora aposentada da UFMG, poeta, ensaísta e tradutora. É carioca, mas mora em Belo Horizonte desde 1978. Entre seus trabalhos mais recentes estão Entrelinhas, Entremontes (antologia de poetas contemporâneos mineiros); Arquivo: pandemia; Abraço; Rastros, Restos; A tela e o texto; Língua plena; Versos oblíquos 1 e 2 (ou a obliquidade do tempo); Um estranho familiar e Bestiário.
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Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente.
Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.
Cemig: a energia da cultura
A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.
Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.
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