O juiz Renato César Jardim e o desembargador Rogério Medeiros participam do programa Direito e Literatura, da Academia Mineira de Letras, no dia 19 de setembro, às 19h30, com a palestra “Magistratura e literatura: a relação e a influência da literatura no exercício da magistratura”.

Como o título indica, a conferência vai abordar o vínculo entre literatura e direito, sua aplicação e importância nos tribunais, auxiliando nas decisões judiciais. “Juristas não trabalham com ciência exata. Além dos conhecimentos jurídicos, os operadores do direito – magistrados, inclusive – necessitam acumular cultura geral. Nesse anseio, a literatura é ferramenta indispensável”, pondera Medeiros. Segundo o desembargador, a receita das soluções jurídicas justas consiste em aliar ciência e sensibilidade: “Juiz que lê julga melhor”.

O juiz César Jardim também destaca a costumeira vocação literária dos profissionais do direito, como demonstra a recém-lançada revista MagisCultura, que reúne textos literários e culturais de magistrados mineiros, entre poemas e contos de ficção. “A literatura e a arte como um todo têm muita importância para a formação do magistrado, tanto quanto sua proximidade com as diferentes realidades sociais”, diz o magistrado.

O evento acontece no âmbito da Universidade Livre – Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores, e copatrocínio da Cemig.

 

Sobre os convidados:

Renato César Jardim nasceu em Belo Horizonte, é bacharel em Direito pela PUC Minas, especialista em Direito Empresarial pela Fundação Dom Cabral (FDC) e em Direito Aeronáutico pela Sociedade Brasileira de Direito Aeroespacial (SBDA). Atua como juiz da 13ª Vara Cível de Belo Horizonte. Foi juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais; juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG); professor de Teoria Geral do Processo e Direito Eleitoral no Centro Universitário do Planalto de Araxá (UniAraxá). É membro da Academia Araxaense de Letras, presidente do conselho editorial da revista MagisCultura e autor da biografia romanceada “Pelos Caminhos das Águas-Marinhas”, sobre sua avó paterna, Dona Nininha, e dos livros de poesia “Imortalidade do Efêmero” e “Rascunhos”.

 

Rogério Medeiros Garcia de Lima nasceu em São João del-Rei – MG, é bacharel em Direito e doutor em Direito Administrativo pela Faculdade de Direito da UFMG. Atua como juiz titular da 2ª Vara de Sucessões e Ausência, desembargador do TJMG na 13ª Câmara Cível e professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Newton Paiva e da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, do TJMG. Foi promotor de justiça nas comarcas de Raul Soares, Perdões e Caratinga, juiz nas comarcas de Bonfim, Visconde do Rio Branco, Montes Claros e Belo Horizonte, juiz-corregedor do Estado de Minas Gerais e juiz-diretor do Foro Eleitoral da Capital. É sócio-correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e autor de diversos livros jurídicos. Dentro do tema da palestra, destaque para o ensaio “Dom Quixote e o garantismo penal”, publicada na obra “Shakespeare e Cervantes: diálogos a partir do direito e literatura” (2016).

 

Sobre o programa Direito e Literatura:

O programa Direito e Literatura tem como objetivo estreitar o diálogo entre esses dois campos do saber, a partir de conferências que vão mostrar como eles se relacionam. Ao todo, serão cinco sessões, sempre às quintas-feiras, até setembro de 2019.

 

SERVIÇO:

Palestra “Magistratura e literatura: a relação e a influência da literatura no exercício da magistratura”, com o juiz Renato Jardim e desembargador Rogério Medeiros

Data: 19 de setembro

Horário: 19h30

Local: Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes)

Entrada gratuita

academiamineiradeletras.org.br

 

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou R$94 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano mais de 1,4 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.