As estepes são o meu caminho,
E os dias da memória
São o sem-fim
Onde se derrama a derradeira angústia.

Deixarei as neves persistentes
Pela tepidez uniforme das fogueiras
Onde o mundo se aquece, docemente.

Formarei na terra sem fronteiras
Os marcos estáveis de outros templos…
E em todos os mercados
Comprarei a paz.

 

 

Por Célia Laborne:
http://vidaemplenitude.blogspot.com.br
http://poemasdecelia.blogspot.com.br